quarta-feira, 13 de novembro de 2019

A Família em Rede


Paulo Freire e Seymour Papert


A Família em Rede

de Seymour Papert 

Editor: Relógio D'Água
Edição ou reimpressão: abril de 1997



 Seymour Papert (Pretória, 1 de março de 1928  Blue Hill, Maine, 31 de julho de 2016) foi um matemático e educador estadunidense nascido na África do Sul. Lecionava no Massachusetts Institute of Technology (MIT).



Papert estudou na Universidade de Witwatersrand, graduado em 1949 e obteve um PhD em matemática em 1952. Recebeu outro título de PhD, também em matemática, na Cambridge University em 1959, onde foi orientado por Frank Smithies.[2]
Ele foi o teórico mais conhecido sobre o uso de computadores na educação, um dos pioneiros da inteligência artificial e criador da linguagem de programação LOGO (em 1967), inicialmente para crianças, quando os computadores eram muitos limitados, não existia a interface gráfica e muito menos a internet.
Na educação, Papert cunhou o termo construcionismo como sendo a abordagem do construtivismo que permite ao educando construir o seu próprio conhecimento por intermédio de alguma ferramenta, como o computador, por exemplo.
Desta forma, o uso do computador é defendido como auxiliar no processo de construção de conhecimentos, uma poderosa ferramenta educacional, adaptando os princípios do construtivismo cognitivo de Jean Piaget a fim de melhor aproveitar-se o uso de tecnologias.
Em 5 de dezembro de 2006 sofreu um grave acidente, quando foi atropelado por uma motocicleta em Hanoi, no Vietnam, onde estava como conferencista convidado de um congresso internacional.[3]
Papert morreu em sua casa em Blue Hill, Maine, em 31 de julho de 2016.


Bibliografia

  • PAPERT, Seymour; SOLOMON, C.. Twenty Things to do with a Computer. Artificial Intelligence Memo 248, MIT AI Laboratory. Cambridge, MA, 1971.
  • PAPERT, Seymour M. Mindstorms: Children, Computers and Powerful Ideas. New York: Basic Books, 1980.
  • PAPERT, Seymour M. Situating Constructionism. In: Constructionism, editado por I. Harel e S. Papert. Norwood, NJ: Ablex Publishing, 1991.
  • PAPERT, Seymour M. Logo: Computadores e Educação. São Paulo, Editora, Brasiliense, 1985 (edição original EUA 1980)
  • PAPERT, Seymour M. A Família em Rede. Lisboa, Relógio D’Água Editores, 1997 (edição original EUA 1996).
  • PAPERT, Seymour M. A Máquina das Crianças: Repensando a escola na era da informática (edição revisada). Nova tradução, prefácio e notas de Paulo Gileno Cysneiros. Porto Alegre, RS: Editora Artmed, 2007 (1a edição brasileira 1994; edição original EUA 1993).
  • PAPERT, Seymour M. Digital Development: How the $100 Laptop Could Change Education. Chat em 14 de novembro de 2006. Disponível em https://web.archive.org/web/20080109224350/http://usinfo.state.gov/usinfo/USINFO/Products/Webchats/papert_14_nov_2006.html
  • PAPERT, Seymour M. & CAVALLO, David. Entry Point to Twenty First Century Learning: A Call for Action at the Local and Global Level. s/d. Disponível em http://learning.media.mit.edu/learninghub.html

Construcionismo













construcionismo é uma teoria proposta por Seymour Papert[1], e diz respeito à construção do conhecimento baseada na realização de uma ação concreta que resulta em um produto palpável, desenvolvido com o concurso do computador, que seja de interesse de quem o produz. A esse termo frequentemente se associa o adjetivo contextualizado, na perspectiva de destacar que tal produto - seja um texto, uma imagem, um mapa conceitual, uma apresentação em slides - deve ter vínculo com a realidade da pessoa ou com o local onde será produzido e utilizado. O construcionismo implica numa interação aluno-objeto, mediada por uma linguagem de programação, como é o caso do Logo..

Definição[editar | editar código-fonte]

Na obra A Máquina das Crianças (1980), Seymour Papert contrapõe instrucionismo e construcionismo. O autor afirma que o primeiro baseia-se na premissa de que a melhor maneira de aprender sobre "X" é ser ensinado sobre "X". Ao passo que o construcionismo procura proporcionar a maior aprendizagem a partir do mínimo de ensino[2].

Construcionismo Crítico[editar | editar código-fonte]

Esse construcionismo não deve ser confundido com o construcionismo social [3], expressão que passou a designar o movimento de crítica à Psicologia Social “modernista” e que tem em Kenneth Gergen a sua principal referência teórica. O termo também é trabalhado em uma perspectiva denominada crítica, onde Alípio de Souza, professor de Ciências Sociais da Universidade Federal do Rio Grande do Norte e colaborador do programa de pós graduação em Filosofia na mesma universidade, propõe o construcionismo crítico como uma vocação das ciências humanas, tomando a realidade como construto social passível de uma abordagem geral por diversos teóricos que partilham desse preceito comum, a realidade se constrói socialmente mediante o concurso da ação humana.








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